Ministério das relações Exteriores do Azerbaijão se posiciona sobre Declaração de BIden
O ministério das relações exteriores do Azerbaijão emitiu um comunicado respondendo a declaração de Biden, que usou o termo genocídio para os eventos de 1915, o que claramente desagrada a Turquia, que não reconhece como genocídio, afirmando se tratar de eventos de guerra, e por consequência seus aliados, como o Azerbaijão.
Segue a Nota oficial traduzida pela embaixada.
EMBAIXADA DA REPÚBLICA DO AZERBAIJÃO
NA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
COMUNICADO DE IMPRENSA
Comentário do Ministério das Relações Exteriores da República do Azerbaijão sobre a declaração do Presidente dos Estados Unidos da América sobre o Dia da Memória da Armênia (Nº 140/21)
É lamentável que a declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Dia da Memória da Armênia distorceu os fatos históricos sobre os eventos de 1915.
Aqueles que politizam o chamado “genocídio armênio” silenciam o massacre de mais de 500.000 pessoas feitos por grupos armados armênios naquela época, bem como os massacres cometidos por Dashnaks armênios em Baku e outras regiões do Azerbaijão em março de 1918.
Embora deturpe os eventos que aconteceram 100 anos atrás, o fracasso em dar uma avaliação justa do genocídio cometido pela Armênia contra os azerbaijaneses em Khojaly, 30 anos atrás, é um exemplo de preconceito e padrões duplos.
Os eventos de 1915 devem ser estudados por historiadores, não por políticos. No entanto, como se sabe, a Armênia quer encobrir os acontecimentos e tentar se apresentar como um país oprimido, e não aceitou a proposta da Turquia de investigar os acontecimentos daquele período por uma comissão histórica conjunta.
A falsificação da história, as tentativas de “reescrever a história” e seu uso para pressão política são inaceitáveis.
Traduzido do site do Ministério das Relações Exteriores do Azerbaijão : https://mfa.gov.az/en/news/7297/view