Cazaquistão está trabalhando em um programa de moeda digital.

Um dos maiores países da Ásia está trabalhando em um caminho que culminará na adoção de moedas digitais e tecnologia blockchain. O Cazaquistão está trabalhando na implementação de regulamentações que facilitem a remuneração no exato momento em que a mineração no país disparou.
A mineração consiste em uma operação entre usuários registradas na blockchain, que por sua vez vem a ser um banco de dados que fica na internet, armazenado de forma pública, sem um controle central que fora criado para distribuir informações de forma transparente e que possa passar segurança. Nessas operações novas moedas podem ser criadas

Em uma recente manifestação online, o Primeiro-Ministro do país, Askar Mamin, disse que o país da Ásia Central pretende promover e adotar moedas digitais. Conforme o comunicado, o Cazaquistão atualmente figura em quarto colocado no ranque mundial de recompensas por mineração. Enquanto reconhece este crescimento, o governo deseja atrair companhias de outros setores da indústria monetária digital, além de moradores e recompensas.
Uma área em que o governo pretende começar a trabalhar é a regulação deste setor. O Cazaquistão ainda não implementou qualquer forma de regra que regulamenta essa indústria em ascensão, e de acordo com o comunicado, isso atrasou o crescimento da mesma.
A proposta oficial do governo é que a economia cambial do país seria operada pelo Centro Financeiro Internacional de Astana, o maior centro monetário do país.
O Cazaquistão, que é o nono maior país do mundo, viu um rápido crescimento de recompensas em mineração. O fator chave é o baixo custo da eletricidade, com os valores da eletricidade do Cazaquistão sendo uma das menores do mundo. Isto atraiu um número considerável de moradores para o país. Uma das companhias que alocou suas operações para o Cazaquistão foi a Big Block Data Center. A mineradora francesa havia inicialmente se estabelecido na Ucrânia porém foi forçada a realocar seus trabalhos resultados de instabilidade política e o aumento do preço da eletricidade.
Sébastien Gouspillou, CEO da companhia, revelou que o Cazaquistão produz mais energia do que consome.
“Com energia renovável assim como hidroeletricidade, existe uma capacidade de produção que não estava sendo vendida. A barragem depende da força da água, que por sua vez pode vir com uma demanda sobrecarregada.” disse ele ao Equal Times.
Não é apenas a sua companhia que provém importantes trabalhos para os cazaques, mas também atua como “um comprador de última hora para o suprimento de energia e também um importante ator na transição da energia global.” assim o disse.
Steve Kaarus, Eduardo Voglino.